A partir de 2022 a "síndrome de burnout", será incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A síndrome de burnout envolve um estado de exaustão emocional e física causada por estresse excessivo e prolongado no âmbito profissional. Como o próprio nome diz, é uma síndrome, e não uma doença em si. Estima-se que 3 a cada 10 pessoas apresentem a síndrome de burnout. Para que você tenha clareza sobre o que se trata, saiba que:
Burnout é o termo usado exclusivamente para a síndrome resultante de altos níveis de estresse crônico em ambiente de trabalho. No entanto, ainda que causado por estresse em ambiente de trabalho, a síndrome de burnout traz consequências que afetam as outras esferas: social e familiar, e pode ter forte impacto na saúde física.
Caracteriza-se por:
Sensação de esgotamento: Sentir-se drenado emocionalmente, incapaz de corresponder satisfatoriamente às demandas constantes,
Sentimentos negativos relacionados ao trabalho: Perda de interesse e de motivação para exercer as funções requeridas.
Redução de produtividade: Falta de energia, sentimentos de não possuir mais recursos a oferecer.
É importante que você saiba que trata-se de um processo gradual. Os sinais e sintomas têm início de forma leve e se acentuam ao longo do tempo. Portanto, é extremamente importante que, logo aos primeiros sinais, se busque ativamente (sejam tomadas) medidas para redução do estresse.
Prestar atenção aos sintomas logo que eles se manifestem, e partir para ação pode prevenir maiores consequências. Ignorar os sinais em geral tem um custo extremamente caro para a saúde e para a vida pessoal, familiar, social e profissional.
Sinais e Sintomas do Burnout: (Lembre-se que nem todos estes sintomas precisam estar presentes):
Sentir-se cansado a maior parte do tempo
Dores de cabeça frequentes
Dores musculares
Alteração de apetiteInsônia
Redução de imunidade
Sentir-se desmotivado
Duvidar de sua própria capacidade
Sentir-se sozinho no mundo
Falta de satisfação com as conquistas e acontecimentos
Isolamento
Procrastinação
Busca por escapes em comida, drogas e álcool
“Descontar”a frustração em outras pessoas
O que fazer?
Seja em qual estágio da síndrome você se encontra, os passos a seguir lhe ajudarão a mudar a situação e impedir que se agrave:
Reconhecer: Dirigir sua atenção aos sinais que se apresentam, sem menosprezá-los.
Seguir com suas atividades como se nada estivesse acontecendo, só agravará o problema.
Saber que HOJE é o melhor momento para tomar uma atitude no sentido de reverter a situação.
Buscar ajuda profissional e formas de manejo de estresse. Alterações em estilo de vida incluem:
Alimentação
Exercícios físicos
Incrementar ou modificar suas conexões sociais
Reavaliar suas prioridades e valores
Desenvolver Inteligência Emocional e Resiliência ao estresse: Mindfulness é comprovadamente O método (sim, com O maiúsculo), pois tem se mostrado extremamente eficaz para redução de estresse e desenvolvimento de maior capacidade de adaptação aos estressores.
E você pode começar hoje mesmo a prevenir ou tratar-se: Estudo bastante recente (Dezembro de 2018) na Universidade de Wiscosin-Madison mostrou que algumas das práticas de mindfulness são as mais eficazes para redução de estresse. Estas estão compiladas e oferecidas aqui, para que você possa praticar já!
Que medidas você tem tomado para evitar o burnout?
Para o acompanhamento passo-a-passo para desenvolver inteligência emocional, reduzir o estresse e obter todos os benefícios de uma vida com mindfulness, o Programa PGE: O Poder do Gerenciamento do Estresse está disponível para acesso imediato em: http://bit.ly/bemvindoapres
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